Estudos
acerca da fisiologia vegetal proporcionaram ao homem o conhecimento científico
de como as plantas se desenvolvem, como se reproduzem e qual o melhor meio que
contribui para o seu desenvolvimento de maneira mais quantitativa e
qualitativa.
Na
agricultura a fisiologia vegetal é empregada de forma a conhecer a plantação a
ser cultivada, ou seja, conhecer é o seu “funcionamento interno” e não somente
se a planta cresce, mas como cresce, como se desenvolve, como interage com o
meio ao qual será cultivada.
Há
também estudos na área da fisiologia vegetal acerca da alelopatia, ou seja, de
como as plantas interagem entre si, agindo como efeito inibitório ou benéfico,
direto ou indireto, de uma planta sobre a outra, via produção de compostos
químicos que são liberados no ambiente.
A
prática da alelopatia (uso de aleloquímicos) tem sido empregada pala
agricultura como uma alternativa ao uso de herbicidas, inseticidas e
nematicidas.
Segundo
Ferreira e Aquila (2000), os aleloquímicos são substâncias provenientes do
metabolismo secundário das plantas, porque na evolução das plantas
representaram alguma vantagem contra a ação de microorganismos, de vírus, de
insetos e outros patógenos ou até mesmo de predadores, seja estas sustâncias
inibindo a ação destes ou estimulando o crescimento ou o desenvolvimento das
plantas. A vegetação de uma determinada área pode ter um modelo de sucessão condicionada
às plantas preexistente e às substâncias químicas que elas liberaram no meio,
ou seja, aos aleloquímicos liberados pelas plantas preexistentes.
Assim,
o uso de aleloquímicos como alternativa a inseticidas apresenta-se de forma
menos agressiva ao meio, pois se faz uso de uma planta para o desenvolvimento
de outra ao qual é a planta de cultivo, a planta que será comercializada ou
usada para outros fins lucrativos.
Um
exemplo prático de uso de uma planta (alelopatica) como alternativa a
inseticidas é o cultivo de girassol e milho. Plantando girassol cercando uma
roça de milho, no caso o girassol seria como um “inseticida natural”, mas sem
matar as lagartas. As lagartas preferem comer o girassol a comer o milho.
Assim, o milho se desenvolve sem a necessidade de inseticidas agressivos.
Outro exemplo prático de inseticida natural é a plantação de feijão-de-porco em locais que são infestados pelas tiriricas ou pelo capim alho. As raízes do feijão-de-porco liberam toxinas no solo que por sua vez controlam a multiplicação da tiririca e do capim alho.
Foto 1
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Fonte:<http://alelopatianatural-ea.blogspot.com.br/p/fotos-de-algunos-ejemplos-de-alelopatia.html> Acesso em 06 de outubro de 2013. Foto 2 |
Fonte:<http://galeria.ufsc.br/fazenda/2012/20120305+Fazenda+Bananal+Alelopatia+crotalariaXtagetes-calendula+004.jpg.htm>
Acesso em 06 de outubro de 2013.
Essa
tecnologia na agricultura só foi possível graças ao estudo da fisiologia
vegetal, pois através dele chegou-se ao conhecimento dos gases e das
substâncias liberadas pelas plantas no meio.
Vídeo
Vídeo
Bibliografia
Alelopatia e os
agrossistemas.
Herbert Vilela. Disponível em: <http www.agronomia.com.br/conteudo/artigos_alelopatia_e_os_agrossistemas.html>
Acesso em 24 de setembro de 2013.
Alelopatia: plantas
companheiras e plantas antagônicas. Disponível em: <http://tudosobreplantas.wordpress.com/2012/05/22/alelopatia-plantas-companheiras-e-plantas-antagonicas/#more-5576>
Acesso em 06 outubro de 2013.
Ferreira,
G. A. Aquila, M.E.A. Alelopatia: uma
área emergente da ecofisiologia. Revista Brasileira Fisiologia Vegetal. v.
12. Edição especial. 175-204. 2000. Disponível em: <http://www.uv.mx/personal/tcarmona/files/2010/08/Gui-y-Alvez-1999.pdf>
Acesso em 24 de setembro de 2013.
Vídeo sobre Substâncias Alelopáticas disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=dJkA9t9_XSw> Acesso em 08 de outubro de 2013.
Vídeo sobre Substâncias Alelopáticas disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=dJkA9t9_XSw> Acesso em 08 de outubro de 2013.
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